Archive for the ‘arte’ Category

Henrique Oliveira

Ontem gravamos em vídeo uma entrevista com o artista plástico Henrique Oliveira no Boulder Museum of Contemporary Art (fui a entrevistadora). O trabalho do Henrique é fascinante, e o BMoCA inaugurou ontem uma exposição de uma de suas instalações gigantes, feitas de madeira reaproveitada, e algumas pinturas em acrílico.

Foi muito bacana conversar com ele sobre questões como “political statements” (declarações / afirmações políticas?) através da arte e o significado do rótulo “Brazilian,” tantas vezes transformado em clichê e na expectativa de uma “cor local.”

Yesterday we recorded a video interview with artist Henrique Oliveira at the Boulder Museum of Contemporary Art (I was the interviewer). Henrique’s work is fascinating. His solo exhibition at BMoCA consists of one of his large-scale installations made from salvaged wood and a number of his acrylic paintings.

It was also very nice to chat with him about issues such as making “political statements” through art and the meaning of the label “Brazilian,” often turned into cliché and the expectation of “local color.”

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Henrique Oliveira

Ontem foi dia de Mozart Guerra, hoje é dia de Henrique Oliveira. O Museu de Arte Contemporânea de Boulder (BMoCA) vai trazê-lo para uma exposição, a ser inaugurada em fevereiro, e em torno dela pretende fazer um festival cultural brasileiro. Estou trabalhando com eles na organização do que promete ser uma reunião bacana de cinema, música popular, artes visuais, literatura e culinária.

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Mozart Guerra

Para ver mais, aqui.

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Fotos de Robert Benjamin.

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O site cultural e coletivo JAMÉ VU, editado pelo escritor Homero Gomes, já ultrapassou as 15 mil páginas de leitura nesses dois meses em que está no ar.

O editor “convida a todos para que se tornem leitores assíduos e que façam parte desse Mundo JAMÉ VU, contribuindo com produções pessoais ou com textos, fotos, citações, links, vídeos, ilustrações, HQs que possam ser classificados como inusitados, indignantes, que nos colocam em estado de choque ou que arrancam nossa voz de ira.”

Serviço:
Editor – Homero Gomes
Contato – homero.gomes | arroba | gmail.com
Endereço – http://www.jamevu.tumblr.com

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Mais Rothko

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Rothko

Um atraso de 14 horas (!) num voo me deu uma tarde em Houston, Texas, e a possibilidade de visitar a Rothko Chapel.

Mark Rothko (1903-1970) sempre me deslumbrou e sempre achei que as telas dele eram “capelas” em si, lugares de cores e silêncio, experiências de pura contemplação. Nessa capela ecumênica, Rothko conseguiu não pintar quase nada. As telas imensas que adornam (por falta de palavra melhor) as paredes são variações sobre um preto aveludado, de nuances mínimas. Tive a sorte imensa de chegar lá quando a capela abria, e de ter meia hora para mim, sozinha, ali dentro.

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Lendo. Gostando.
Pensando em Miles Davis e seu “In a Silent Way.” Pensando em John Cage. Pensando em Mark Rothko (“silence is so accurate”). Pensando em João Gilberto. Pensando em Kawabata.

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